segunda-feira, 26 de maio de 2008

Prêmio para álbum de Mayra Andrade

Mayra AndradeMayra Andrade arrebata mais um prémio, agora em Cuba

O disco Navega da A cantora cabo-verdiana, Mayra Andrade, recebeu elogio do Comité Internacional do Prémio Cubadisco. Essa homenagem é devido a "Navega", novo álbum da cantora.

Cubadisco costuma premiar grandes produções musicais. A Mayra Andrade que, no seu trabalho dedica muito, conseguiu chegar a esse extremo (o álbum dela foi escolhido como um dos melhores da temporada). Momento como esse deixa qualquer cantor ou cantora emocionado e essa emoção é resultado de uma boa técnica.

Mas quem conhece a cantora sabe que ela é muito talentosa. Além desse já conquistou outros prêmios por causa de sua linda voz que emociona todo mundo.

Se é verdade que, como foi definido, a música é "arte de combinar som de maneira agradável aos ouvidos", a Mayra é mais um exemplo concreto disso; pois ela tem uma voz suave que deixa qualquer um viajando. A escolha de sua música como melhor da temporada não foi a toa. Pois, na verdade, ela está fazendo muito sucesso.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A música do Azagaia causa polêmica em Moçambique

Letra da música «O povo no poder» leva rapper Azagaia à PGR

O polémico "rapper" moçambicano Azagaia foi interrogado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o tema "O povo no poder" que deixou o partido no poder muito aborecido.


Mas para quem sabe um pouquinho da história e escutou, sabe que a música traz rica e verdadeira situações vividas há pouco tempo em Maputo, só os governantes não percebem por isso proibiram sua passagem na rádio e televisão estatais.

Só que esse tema fez com que seu autor sofresse críticas dos deputados do partido no poder (FRELIMO), mas disse para Lusa :"Estas coisas a mim não me assustam", aliás, "é importante que estas coisas aconteçam para conhecermos a nossa realidade".

Todo músico é político, direto ou indireto, e Azagaia sempre chama atenção sobre a forma o governo moçambicano está agindo. Eis, então, a razão de ser considerado muito polêmico. Mas a forma como expressou mostra que não está com medo, pois é assim que todos devemos agir.



Música cabo-verdiana no Brasil

Casária Évora fez um show na capital paulista
A cantora cabo-verdiana, Cesária Évora passou uma temporada em São Paulo e fez um show no Memorial da América Latina que deixou todo mundo muito emocionado. Ela é considerada rainha da Morna, gênero que a tornou conhecida. Canta em crioulo, acompanhada de instrumentos que dão um toque de melancolia e ressaltam a emoção de suas músicas.

Antes de tornar famosa, Cesária passava bar em bar, cantando e tomando aguardente. Mas, quem sabe? Talvés tudo se relaciona com o seu passado. Foi graças ao Bana, também cantor muito famoso cabo-verdiano, que ela conseguiu subir na vida.

Partindo do seu pasado e de tudo que vive até então, seu canto tem como tema a longa e amarga história de isolamento do seu país e do grande comércio de escravos, assim como da saudade e da emigração, já que o número de cabo-verdianos que moram no exterior é maior do que a população total do país.

Hoje em dia sua música faz muito sucesso, quer para o seu povo, quer para os demais. Em 2004, Cesaria conquistou um Grammy de melhor álbum de world music contemporânea. O que mostra que a sua fama não tem limites. Ela é amada em todo mundo.

A valorização da música angolana

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Maria Barros
A convite da Rádio Vial, em Angola, a artista cabo-verdiana Maria de Barros disse que a música angolana tem qualidade para o consumo internacional.

Pois é sabido que a música angolana escontra-se numa situação de extrema fragilidade. A guerra, a destruição e o sangue ameaçam a riqueza cultural e musical, quando ainda há meio século os compositores e os intérpretes angolanos foram pioneiros em África das musicas urbanas.

Neste momento Luanda é o único centro de actividade cultural onde um terço da população do país sobrevive isolado do resto do território, mas as músicas populares de Angola que, mesmo nos tempos negros do colonialismo, expressavam as diversas facetas da alma do povo, não morreram.

A paisagem musical, devastada pela guerra que atinge todos, é paradoxalmente, diversificada. As centenas de milhares de refugiados levam as suas danças e tradições para as periferias da capital. Através da música, em umbundu, kimbundu e português, contam as violências da guerra e o sofrimento do povo.

Mas para sair dessa, é necessário reagir de acordo com o pensamento de Maria de Barros, segundo ela, os agentes culturais devem apostar mais no campo da música. Pois só a música pode ajudar o povo angolano a esquecer de momentos de dor que tem vivido.